terça-feira, 15 de maio de 2012

Douglas KA 3B Skywarrior




Breve história

A introdução de bombas nucleares no arsenal de armas dos Estados Unidos, abriu novas possibilidades à Marinha. Sendo assim desenvolveu-se, um avião capaz de operar em porta-aviões, com capacidade estratégica e com um papel táctico móvel. Devido ao tamanho das primeiras bombas atómicas, o seu desenvolvimento fez com que fosse um dos maiores aviões a operar num porta-aviões.




Em 1949, foi concedido um contrato, para construir o protótipo XA3D-1, que fez o seu primeiro voo em Outubro de 1952.
As primeiras entregas foram em Março de 1956, ao Esquadrão VAH-1. No ano seguinte o VAH-2 teve o primeiro A3D-2 (A3B). O A3D-2, apresentou motores mais poderosos, um sistema de reabastecimento em voo, e um porão de bombas modificado, para acomodar uma mais vasta variedade de armas.




As versões de reconhecimento foram introduzidas para equipar dois esquadrões (VAP 61 e o VAP 62). Estes aparelhos foram modificados, sendo pressurizados, acomodando dois especialistas de reconhecimento, e levando várias câmaras obliquas e verticais. Este modelo foi o A3D-2P (RA-3B). Outra versão seguiu-se, o A3D-2Q (EA-3B), onde acomodava quatro especialistas em guerra electrónica, com radares e equipamentos de guerra electrónica. Esta versão operou nos esquadrões VQ1 e VQ2.
Foi construído uma versão de treino em radar e navegação, A3D-2T (TA-3B), onde tinha espaço para seis alunos.





Das versões existentes, foram juntadas as KA-3B (aviões tanque), ERA-3B e EKA-3B de uso múltiplo e uma versão VA-3B para missões especiais.
Os últimos Skywarriors foram retirados ao serviço em Março de 1991.


Especificações (A-3B)
Motores: 2 Pratt & Whitney J57-P-10 turbojatos, de 10,500lbf
Peso: 17,900 kg vazio
Área de Asa: 75,4m2
Comprimento: 23,27m
Altura: 6,95m
Velocidade Máxima: 980Km/h
Velocidade de cruzeiro: 840Km/h
Teto: 12,500m
Alcance: 2,130Km
Armamento: Dois canhões de 20 mm controlado por radar numa torre traseira e até 12,000 libras de várias bombas.




 
O kit
É um modelo da marca Hasegawa, escala 1/72, com umas linhas muito boas, e um plástico fácil de trabalhar. Comecei por montar o cockpit, o que foi bastante fácil.....é só seguir as instruções. 



Montei a fuselagem......tudo perfeito. As asas e os motores, e de seguida os trens de aterragem e mais algumas peças que faltava. Agora sim.....está pronto para a pintura.




Pintura

Após a fase de construção, que apresentei no artigo anterior, comecei a fase de pintura. Como base utilizei o XF 56 da Tamiya  (Metallic Grey). Depois com o XF 1 (Flat Black) dei em todas as linhas do modelo, isto para se notar um ligeiro tom depois da pintura final. 





De seguida pintei a parte de baixo, os lemes e airelons com o  XF 2 (Flat White). Deixei secar esta pintura e com a ajuda da fita da Tamiya e o Maskol, fui tapar o branco, para de seguida dar com o H51 da Gunze Sangyo (Light Gull Gray), na parte que faltava, a parte de cima da fuselagem, as asas, o leme de direcção e profundidade.


Decalques

Utilizei uma das versões que vinha com o modelo. Escolhi o Esquadrão da Marinha dos Estados Unidos da América – VAH-8 “Fireballers”, era baseado no USS Constellation (CVA-64) – Março/ Abril de 1962.
Ainda demorei um bom bocado a meter os decalques, pois são em grande número. Quando acabei de meter o decalques, utilizei o Future para dar em todo o modelo, de forma a proteger a pintura e os decalques. A última fase, foi a utilização dos óleos para dar alguma sujidade e envelhecimento.






Pequenos pormenores


Existe pequenos pormenores, que não vêm com o modelo, mas que com alguma imaginação podemos imitar. É o caso de certos cabos, que podemos fazer com plástico estirado. As diversas antenas, que qualquer fusível muito fino, dá uma bela imitação.



A Base


Arranjei uma base em madeira escura, e optei por fazer um bocado de deck de porta-aviões. 




Para isso, fui à procura de fotos, e alguma informação em livros para poder imitar razoavelmente o que queria. O resultado final foi o esperado.




Bons modelos




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Fairchild F-91

História


Em 1935 engenheiros da Pan American trabalhando em parceria com A. A. Gassner desenvolveram esta aeronave anfíbia que era ser conhecido como o Fairchild F-91. Era um monoplano de asa alta, todo de metal, e podia transportar oito passageiros. A aeronave tinha trem de aterragem completamente retrátil e podia voar a 155 MPH ao nível do mar,  e a 151 MPH a 8000 pés.



Era um avião muito atraente mas só foram produzidos 11 aeronaves. Dois deles foram para um subsidiário brasileiro da Pan American para uso no Rio amazonas. Estas duas aeronaves serviram fielmente, e em 1945 foram desmantelados.
O protótipo foi comprado por um clandestino operativo dos republicanos espanhóis, mas a aeronave foi interceptada durante a entrega pelos Nacionalistas e confiscado para seu uso. Dois Fairchild F-91 foram usados pela Marinha japonesa para testes e foram posteriormente usados como aeronaves de ligação.
O último F-91 produzido foi comprado por um milionário americano que o pintou com as cores da RAF. Posteriormente doou-o à RAF e eles enviaram-no para o Egipto para executar funções de SAR. Apresentou vários esquemas diferentes de camuflagem, até que em 1943, bateu num objecto submergido e afundou-se.


Para uma aeronave com uma produção limitada teve certamente uma história recheada de aventura. Nenhuma destas aeronaves existe hoje em dia.

Modelo

Este modelo da marca Azur, é um modelo razoável, com algum grau de dificuldade na parte da montagem. As peças em resina que oferece, fazem dele um kit mais completo, e fazendo um trabalho bonito de se ver.



Comecei por limpar as peças, e montei o cockpit e a zona dos passageiros. As cores utilizadas foram o XF-54 da Tamiya para o interior, e o XF-64 para as cadeiras.



A fuselagem teve que levar um pouco de betume, bem como as asas e a zona do motor. A seguir a esta fase, irei montar a asa à fuselagem e começar a pintura.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Arado Ar 196 - parte 5


Olá meus caros amigos, aqui fica mais uma actualização do Arado. Já não falta muito para estar concluído. Estive a envelhecer todo o modelo, com os óleos, e com a ajuda de um lápis de carvão, estive a desgastar as zonas metálicas do Arado.





Optei, também por deixar a zona do motor aberto, para se poder visualizar os pormenores interiores.






Na próxima actualização, e espero que seja a final, irei-vos mostrar, a carlinga, e algumas peças que faltavam finalizar.