Breve história
A introdução de bombas nucleares no arsenal de armas dos Estados Unidos, abriu
novas possibilidades à Marinha. Sendo assim desenvolveu-se, um avião capaz de
operar em porta-aviões, com capacidade estratégica e com um papel táctico
móvel. Devido ao tamanho das primeiras bombas atómicas, o seu desenvolvimento
fez com que fosse um dos maiores aviões a operar num porta-aviões.
Em 1949, foi concedido um contrato, para construir o protótipo XA3D-1, que fez
o seu primeiro voo em Outubro de 1952.
As primeiras entregas foram em Março de 1956, ao Esquadrão VAH-1. No ano
seguinte o VAH-2 teve o primeiro A3D-2 (A3B). O A3D-2, apresentou motores mais
poderosos, um sistema de reabastecimento em voo, e um porão de bombas
modificado, para acomodar uma mais vasta variedade de armas.
As versões de reconhecimento foram introduzidas para equipar dois esquadrões
(VAP 61 e o VAP 62). Estes aparelhos foram modificados, sendo pressurizados,
acomodando dois especialistas de reconhecimento, e levando várias câmaras
obliquas e verticais. Este modelo foi o A3D-2P (RA-3B). Outra versão seguiu-se,
o A3D-2Q (EA-3B), onde acomodava quatro especialistas em guerra electrónica,
com radares e equipamentos de guerra electrónica. Esta versão operou nos
esquadrões VQ1 e VQ2.
Foi construído uma versão de treino em radar e navegação, A3D-2T (TA-3B), onde
tinha espaço para seis alunos.
Das versões existentes, foram juntadas as KA-3B (aviões tanque), ERA-3B e
EKA-3B de uso múltiplo e uma versão VA-3B para missões especiais.
Os últimos Skywarriors foram retirados ao serviço em Março de 1991.
Especificações (A-3B)
Motores: 2 Pratt & Whitney J57-P-10 turbojatos, de 10,500lbf
Peso: 17,900 kg vazio
Área de Asa: 75,4m2
Comprimento: 23,27m
Altura: 6,95m
Velocidade Máxima: 980Km/h
Velocidade de cruzeiro: 840Km/h
Teto: 12,500m
Alcance: 2,130Km
Armamento: Dois canhões de 20 mm controlado por radar numa torre traseira e até 12,000 libras de várias bombas.
Motores: 2 Pratt & Whitney J57-P-10 turbojatos, de 10,500lbf
Peso: 17,900 kg vazio
Área de Asa: 75,4m2
Comprimento: 23,27m
Altura: 6,95m
Velocidade Máxima: 980Km/h
Velocidade de cruzeiro: 840Km/h
Teto: 12,500m
Alcance: 2,130Km
Armamento: Dois canhões de 20 mm controlado por radar numa torre traseira e até 12,000 libras de várias bombas.
O kit
É um modelo da marca Hasegawa, escala 1/72, com umas linhas muito boas, e um
plástico fácil de trabalhar. Comecei por montar o cockpit, o que foi bastante
fácil.....é só seguir as instruções.
Montei a fuselagem......tudo perfeito. As
asas e os motores, e de seguida os trens de aterragem e mais algumas peças que
faltava. Agora sim.....está pronto para a pintura.
Pintura
Após a fase de construção, que apresentei no artigo
anterior, comecei a fase de pintura. Como base utilizei o XF 56 da Tamiya (Metallic Grey). Depois com o XF 1 (Flat Black) dei em todas as
linhas do modelo, isto para se notar um ligeiro tom depois da pintura final.
De
seguida pintei a parte de baixo, os lemes e airelons com o XF 2
(Flat White). Deixei secar esta pintura e com a ajuda da fita da Tamiya e o Maskol, fui tapar o branco, para de
seguida dar com o H51 da Gunze Sangyo
(Light Gull Gray), na parte que faltava, a parte de cima da fuselagem, as asas,
o leme de direcção e profundidade.
Decalques
Utilizei uma das versões que vinha com o modelo.
Escolhi o Esquadrão da Marinha dos Estados
Unidos da América – VAH-8 “Fireballers”, era baseado no USS Constellation (CVA-64) – Março/
Abril de 1962.
Ainda demorei um bom bocado a meter os decalques,
pois são em grande número. Quando acabei de meter o decalques, utilizei o Future para dar em todo o modelo, de
forma a proteger a pintura e os decalques. A última fase, foi a utilização dos
óleos para dar alguma sujidade e envelhecimento.
Pequenos
pormenores
Existe pequenos pormenores, que não vêm com o modelo, mas
que com alguma imaginação podemos imitar. É o caso de certos cabos, que podemos
fazer com plástico estirado. As diversas antenas, que qualquer fusível muito
fino, dá uma bela imitação.
A Base
Arranjei uma base em madeira escura, e optei por
fazer um bocado de deck de
porta-aviões.
Para isso, fui à procura de fotos, e alguma informação em
livros para poder imitar razoavelmente o que queria. O resultado final foi o
esperado.
Bons modelos